Mais uma paranóia conseguiu ser estabelecida nas populações de todo o mundo, e respaldada por profissionais renomados: a síndrome do câncer de pele.
A coisa assumiu uma proporção tão grande e tão descabida, que já ouvi (ou li, não sei) por aíque os protetores solares deveriam ser usados inclusive à noite, ou mesmo dentro de casa, porque a atuação dos raios solares poderia ocorrer até mesmo nestas condições.
O que se conseguiu com isto? Conseguiu-se que os indivíduos cada vez mais imponham uma autorestrição em relação a atividades ao ar livre. E, por conseguinte, que se exponham cada vez menos aos raios solares.
Qual o resultado deste absurdo, tão bombardeado, também, pela mídia (principalmente nestes programas de auditório, que quase nada nos acrescentam, a não ser algumas boas receitas culinárias)? O resultado é uma elevação nos casos de carência de vitamina D, vitamina esta participante de inúmeros grandes processos em nosso organismo, dentre eles a fixação de cálcio nos ossos, o que evitaria, em muito, os casos de osteoporose nas mulheres.
Está acontecendo em relação aos raios solares o mesmo que aconteceu em relação aos ovos, na década de 80. Estes foram tornados os grandes vilóes dos altos níveis de colesterol, a partir de 'pesquisas' realizadas. Há pouco tempo, descobriu-se que isto não passa de pura balela.
A pesquisa da hipovitaminose acaba de ser publicada em Archives of Internal Medicine.
Cada coisa, viu?!
Senso+Crítico
terça-feira, 24 de março de 2009
Hipovitaminose-D
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