Na última sexta-feira, dia 13/03, a Anac resolveu, "sabiamente", voltar atrás em uma decisão provisório-definitiva sua, proferida através da Resolução nº187/2005, e liberou a operação do Aeroporto Santos Dumont para várias outras localidades, além da Ponte Aérea Rio-São Paulo. E permitiu, ainda, a ampliação do número de companhias aéreas que podem por lá operar.
Pergunta simples, direta e objetiva: quem é o principal beneficiado por esta medida? O usuário das outras localidades, claro, que passa a poder utilizar, novamente, um aeroporto muito bem localizado, situado na região central da cidade, ao invés de ter que se submeter a um "elefante branco" situado em um dos piores locais de logística do Rio de Janeiro: a Ilha do Governador. Para quem não conhece, a Ilha só possui um único meio terrestre de entrada e saída, e que, quando, por qualquer motivo, resolve congestionar, ninguém consegue lá entrar, ou de lá sair, principalmente nos horários críticos (de pico).
Agora, a mesma pergunta volta novamente à tona: o que o Sr. Gov. Sérgio Cabral tinha de tanto interesse no Galeão, a ponto de levá-lo a tentar impedir, em uma manobra política, a liberação do Santos Dumont para outras localidades estratégicas do País, e para a operação de outras companhias aéreas???
Huuummm! Sei não...
Senso+Crítico
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